sábado, 6 de abril de 2013

Desenhos diminutos em carvão

O uso do carvão em proporções tão diminutas impõe um grande desafio por exigir grande controle tanto para manter a proporção como para conseguir manipular o material. Neste ponto, o grafite presta-se muito mais a esta tarefa e pode ser considerado mais adequado para estas dimensões, por ser menos fugidio e ter maior precisão de “encaixe” tanto das massas quanto das linhas.

A grande dificuldade de manter a proporção pode ser explicada por um exemplo bem simples. Se um erro de dois ou três milímetros já faz diferença num desenho de tamanho natural, em um rosto medindo cerca de 7 centímetros, como foi o caso, o desvio bem mais sutil pode ter consequências mais drásticas.

Embora tenha apanhado bastante para me adaptar a este tamanho no carvão (como dá para perceber na passagem da penúltima para a última imagem), pretendo insistir nesta ideia de administrar uma margem de erro tão estreita com o intuito de aumentar a precisão da colocação das asserções.
 

 


 
Por falta de treino, não consegui manter a proporção estabelecida inicialmente pelo todo.
 

Carvão, lápis carvão, 2013, 33x24

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