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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Estudo sucinto sobre essência visual

Uma boa forma, concisa e rápida, de estudar ou capturar a essência visual do objeto é combinar o gestual de linhas com o gestual de massas. A curiosidade do método consiste no uso das massas que não capturam nem volume ou luz e o uso de linhas que não coincidem com forma tridimensional. Tanto o foco  quanto o trabalho prático/mental têm como conceito a sugestão da forma e a manipulação da informação como imagem emancipada do objeto.

1a. camada com o todo das massas e a estrutura do desenho

2a. camada com a colocação das interrupções que sugerem forma, mantendo-se no essencial

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Conceito de fluxo de luz e interrupção

A estruturação das grandes massas equivale ao ordenamento da base com a tripla finalidade de organizar os valores, dar unidade e transmitir a sensação de luz e matéria.
Dentro do conceito de fluxo de luz, as massas subjacentes da estrutura representam a incidência e distribuição de luz, enquanto a interrupção, constituída pelas concavidades e saliências do objeto, acaba curiosamente por configurar as especificidades visuais do modelo.
O aspecto que achei mais interessante nesse desenho ficou por conta da qualidade concisa desses shapes menores executados por meio de hachuras, as quais, por sua vez, mantêm a integridade visual das massas subjacentes.

Pastel preto, branco e cinzas sobre papel cartão, 2015

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Estudo da essência visual do bronze pelo gestual

O intuito deste exercício, bem prazeroso, foi de ter acesso à essência visual do bronze, "navegando" sobre os espaços por meio de linhas orgânicas do gestual. Na camada posterior, a ideia foi conduzir e dar mais leitura por uma abordagem predominantemente gráfica. 
 
Referência "Cabeça de Pierre de Wissant", de Rodin, grafite, 2013.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

"Sou uma árvore, e o tempo é inverno..."

“Sou uma árvore, e o tempo é inverno. Estou sem folhas, mas não estou morto. Estou suportando o rigor do inverno. Todos os seres enfrentam as dificuldades do inverno, com a esperança da primavera. Não se desespere. Virá a primavera.”
                                                                                      Rinkiti Takiguthi
 

Desenho baseado em um poema escrito ("Haikai") pelo meu bisavô Rinkiti Takiguti

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Desenho de membro superior em miniatura

Como gostei da brincadeira, decidi mudar para outros temas, o que com certeza me ajudará a ter uma visão da essência visual das coisas de forma mais rápida, precisa e ágil. A base foi colocada rapidamente por meio do gestual com carvão e posteriormente as massas ajudaram a organizar os espaços. As hachuras "fecharam" o desenho como arremate tonal.
 
9 x 22 cm. Carvão sobre papel.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Essência visual 3



Dando andamento ao estudo da essência visual por meio de gestuais, uma questão guiou  o processo de investigação: como gerar textura de natureza pictórica (sem recorrer aos detalhes), naquelas áreas inomináveis, indizíveis, transitórias, representadas pelos espaços internos dos troncos, galhos e raízes, por meio de linhas orgânicas orientadas pelo sistema de formas bidimensionais (“shape”).
 

 Textura criada por linha orgânica e shape
 
Estudo do movimento das raízes com grafite sobre papel amarelo - 2a. versão

 Estudo do movimento das raízes com caneta preta - 1a. versão
 
 Textura criada com linhas orgânicas orientadas pelo "shape"
 
Estudo sobre as formas e movimento dos galhos estritamente com linhas

 



Gestual em grafite feito de memória
 
Gestual em grafite feito de memória

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Essência visual 2

O lado mais intrigante e atraente na natureza pictórica do gestual é o fato de permitir que não se recorra insistentemente à cópia ou mesmo aos clichês visuais (modos de imitar repetidos coletivamente à exaustão), por uma característica apontada por Wolfflin em Conceitos Fundamentais da História da Arte: de que representação e objeto não coincidem, diferentemente do estilo linear, mais objetivo.
Ao descolar a imagem de seu objeto, abre-se espaço para respostas imprevisíveis por captar o essencial por sensação. E o gestual pode, em última instância, corresponder à resposta mais subjetiva e abstrata possível, desde que referenciada numa concepção visual.
 
Neste desenho da palmeira que fiz no sítio, resolvi explorar mais as hachuras para gerar textura, representar a incidência de luz,  "quebra" de superfície e sugerir as folhas de modo mais genérico.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Essência visual

Comecei a fazer estudos em grafite para compreender a essência visual (conjunto de qualidades visuais que dão identidade ao objeto) de árvores, não tanto para meramente representa-las, mas para investigar e explorar as possibilidades de manipular tecnicamente os elementos constitutivos da imagem, como borda, textura, valor, hachuras, linhas orgânicas, entre outros. Entender tecnicamente a essência visual das coisas expande a visão, incrementa o repertório de respostas e, por esse mesmo motivo, permite manipular o desenho sem recorrer a respostas fixas, previsíveis e mecânicas.
 
Grafite sobre papel