sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Desafio do feriado

Depois da costumeira base gestual, resolvi ir além neste exercício estabelecendo como desafio a tradução da essência visual da ave, explorando a linha como meio de criar textura, limitando-me ao uso de hachuras, linha orgânicas e borracha para esculpir (e também como ferramenta que possibilita o retorno para as asserções que não funcionassem visualmente), diminuindo assim consideravelmente a importância a massa.




quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Estrutura das massas associada ao conceito de fluxo de luz


Executei esse exercício como referência de aula com o propósito de demonstrar a aplicação prática do conceito de Fluxo de luz, registrando a incidência e distribuição de luz sobre os planos do rosto.



Trata-se de um método bastante instigante por estruturar as grandes massas pelo movimento dos valores e sensação de luz. Diferentemente do estilo linear, que tem o contorno da forma como ponto de partida, seguido posteriormente pelo sombreamento, no sistema pictórico, a forma é consequência do processo escultural de lapidação. Outra diferença fundamental entre as duas abordagens diz respeito à ênfase dada por cada um. No linear, privilegia-se o volume e o contraste da forma (“coisas com luz”) por meio do modelado plástico, nas palavras de Wölfflin, enquanto no pictórico, é o registro da luz (“luz nas coisas”) o fundamento essencial da ação.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Estudo de mapeamento, fluxo de luz e desenho gestual




Uma vez por mês no ateliê, retomamos o treinamento de estrutura, tanto das massas quanto do desenho. Sua importância se deve ao fato de representar o início do pensamento (embora não se deva pensar durante o processo) por servir de anotação da linha de raciocínio para o restante do processo.
Negligenciada, a estrutura, na maioria esmagadora das vezes, é tida apenas como camada preliminar a ser preenchida com detalhes. Contudo, na minha opinião, o aperfeiçoamento de alto nível inicia-se obviamente pelo começo. A estrutura define a direção da prática em termos de concepção visual. Esta é a razão pela qual, paradoxalmente, para poder aprofundar ou avançar no processo, deve-se retomar a estrutura enquanto princípio, por sua vez, entendido tanto como começo como fundamento da ação.

No primeiro desenho à esquerda, exemplo de marcação da decomposição, conexão, uso de trava e direção.
No segundo do meio, estrutura da massa pelo fluxo de luz com anotação do desenho.
No terceiro à direita, gestual do desenho com anotação das grandes massas.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012