quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cavalos árabes




9 comentários:

  1. pura inspiraçao..muito obrigado mestre por dividir tudo isso conosco
    do seu fan
    Alex Oliver

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  2. Oi Alex, legal que sirva de inspiração, mas do mestre estou bem longe. Sei que é uma pessoa que "rala" bastante e admiro o que faz na Melies, com toda a exigência que tem com a garotada.
    Abs.

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  3. Mauricio, que belos trabalhos! São recentes? Qual o material que usou? São todos em óleo? Estão realmente fantásticos: massas, planos de luz, sombra, a paleta que selecionou para cada um, sempre procurando restringir, chegar a uma unidade. Acertei? É por aí, mestre? Com certeza tem muito mais.

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  4. Marcia, não estou brincando, repito: do mestre estou longe. Todas as pinturas são a óleo. Algumas delas são antigas, como a primeira e a terceira, da época em que pintava nas exposições de cães. Confesso que nessa fase a minha única preocupação foi trabalhar a topografia, a textura da pele, a luz e pintar por massa sem desenho (o maior desafio dentre todos). A segunda pintura é do ano passado. Tentei, diferentemente dos dois cavalos, fazer uma abordagem mais simples, sem recorrer ao impacto da luz e da cor, a partir de uma paleta restrita. Evitei também ir para os detalhes, ficando no máximo com os pequenos toques (accents e brilhos não muito altos). Um bom exercício é comparar essa pintura com a terceira. São abordagens antagônicas. O desafio foi gerar movimento a partir da sutileza e simplicidade da paleta e da escala tonal reduzidas. O último tem duas dificuldades: lidar com a repetição de valor e de cor, no positivo e negativo, e o esforço de manter interesse na leitura da forma nessa posição um tanto quanto inabitual. Certo?

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  5. Certíssimo. Demorei pra responder porque analisei, como vc sugeriu. Valeu por uma aula. Vou acrescentar algo mais e depois vc diz se é correto:
    1) Na abordagem 1 e 3 vc usou cores complementares e a paleta tendo variações nesse intervalo, enquanto na 4 como vc disse usou paleta reduzida e escala tonal reduzida.
    2) observei que na 2 e 4 vc usou massas mais abertas.
    3) o último foi um desafio e tanto, mas vc conseguiu!
    É importante esta contraposição para que realmente possamos ver e compreender.Agora fiquei com vontade de encarar o livro Spirit of the horse (que comprei de inveja, claro).
    Obrigada, Mauricio.

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  6. 1) a segunda pintura também tem a mesma característica de paleta restrita e escala tonal reduzida.
    2)Em todas elas há massa aberta, pois todas são pictóricas.
    3) Thanks. Boa sorte nessa empreitada.

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  7. Sorte a minha, todo o dia olho para o primeiro cavalo, aqui na minha frente, em meu escritório.

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  8. Mauricio, cheguei aqui navegando por acaso..
    Estou impressionada. Já passei o link para os amigos ...
    Quando vejo/ouço algo BELO sempre me emociono e assim fiquei com a sua pintura.
    Tenho momentos que gostaria de imortalizar assim. É possível?
    Parabéns! e obrigada pela BELEZA.
    CarlaZ*

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  9. Oi Carla, uma das idéias possíveis para a busca do pintor é registrar uma determinada sensação, emoção, idéias ou até mesmo verdades internas (nas palavras de Rilke). Se é isso que quer dizer com imortalizar, acredito sim ser possível. E os pré-requisitos são escolha, postura correta (disciplina e flexibilidade), conhecimento, domínio técnico (desenho e pintura), sensibilidade e muita prática.

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