quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Peter Paul Rubens

Segundo Leffel, uma das maiores virtudes de Rubens foi sua grande capacidade de ver a essência visual das coisas, que, do meu ponto de vista, pode ser traduzida como capacidade de extrair as qualidades visuais dos objetos: saber o que faz uma maçã ser visualmente uma maçã e não uma pêra, por exemplo. Buscar a essência visual das coisas é abstrair, organizar mentalmente o que vê sob critérios de seleção, muito diferente de colocar no papel tudo aquilo que aparece pela frente.

Neste estudo do auto-retrato de Rubens, em pastel seco, dividi o processo em duas etapas. Na estrutura do desenho, fugindo um pouco das minhas características, procurei fazer um esboço estritamente com linhas, sem o auxílio das massas. Na segunda parte, foquei as bases de cor para entender a sua paleta, guiando-me pelo uso mais complexo da mudança da direção da cor pela intensidade e temperatura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário