sexta-feira, 1 de julho de 2016

Resolvendo problemas...


Neste exercício de estrutura das massas e sobreposição de shapes menores, deixei-me levar pela preocupação prematura com o trabalho de borda e sua leitura, o que acabou por deteriorar a leitura da luz e matéria, elementos típicos das estruturas que monto, dentro da minha concepção visual de construção. Por essa razão, a estrutura acabou perdendo força. Ao invés de ceder à vontade enorme de começar de novo, resolvi retoma-la a partir da análise da falta: resgatar a luz, ajustar os contrapontos de valor das grandes massas e manipular os shapes por sensação. Uma constatação interessante foi a possibilidade de desenvolver e aprofundar essa ideia de que respeitar, reverenciar a prática, não consiste apenas em esquecer de si mesmo (deixando o ego de lado), mas também em voltar para a prática fazendo o que deve ser feito, tentando manter a sensibilidade à flor da pele. Quando a imagem se impõe às nossas vontades, ganha uma força (visual) diferenciada.

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