quarta-feira, 28 de maio de 2014

Estudo para "Decrépito 3"

Em geral, tenho usado o grafite muito mais para anotar ideias relacionadas ao ordenamento conceitual e estrutural da imagem (1ª versão). Mas, nesses últimos dias, cogitei sobre a hipótese de refinar a abordagem do desenho e da pintura, dentro do conceito de manter-se no processo o máximo possível, protelando assim o fim.
Resolvi aplicar a técnica de inserir pequenos toques derivados da conexão (2ª versão), como elementos que substituem os detalhes minuciosos e irrelevantes. A qualidade mais intrigante desse tipo de abordagem é a capacidade de lidar com as especificidades do modelo, mantendo-se no essencial. A fisionomia é, dessa forma, configurada, representada, sem que recaia na colocação das informações desnecessárias. A organização constante de shapes abstratos, lapidados por sensação, é o que garante força à imagem.

 
1a. versão em grafite: anotação das grandes massas e inserção dos pequenos toques

2a. versão em grafite: trabalho mais elaborado da distribuição das grandes massas, com ênfase sobre as especificidades do modelo, elaboradas por sensação.

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