terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Estudo para a obra "Imersão" (título provisório)

Pastel preto, branco e cinzas, 2012

9 comentários:

  1. Maurício, nos bons (e saudosos) tempos do vinil esse desenho cairia muitíssimo bem na capa de um Led Zeppelin ou Pink Floyd. Ou mesmo hoje, na capa de um livro de realismo fantástico ou coisa parecida. Ótimo trabalho!

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  2. Um aluno meu estava comentando hoje que poderia virar figurinha de jogos de RPG...rs.
    Não sei se isso é bom ou ruim. Valeu pelo elogio.

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  3. Bem, jogos de RPG estão mais para a garotada nascida nesses últimos 20-30 anos. Também não faço a menor idéia (não consigo escrever essa palavra sem acento, dane-se o Novo (des)Acordo Ortográfico) se é bom ou ruim. Acho que pelo aspecto estritamente comercial ($$$) até que seria bom. Abraço.

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  4. Mas para ser sincero, preferia que estes novos quadros que pretendo criar, continuando a série "Sencientes", não fossem considerados como ilustração, pois eles seguem estritamente a lógica de Belas Artes.

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  5. Ôpa, então te peço, ainda que um pouco atrasado (Carnaval, por mais que a gente fique fora da festa, bagunça tudo!) mil desculpas! Até porque sou muito amador nesses assuntos, isto é, gosto, procuro entender, mas ainda estou (muito) longe de ser um grande conhecedor. De qualquer forma, não há como negar o seu talento e a sua dedicação às Belas Artes. Aproveito o assunto para questionar a ausência dessa disciplina (Artes) na escola pública, se bem que de um sistema onde mal se aprende a ler, escrever e cálculos simples, esperar o que?

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  6. O que se tem atualmente na escola, tanto pública quanto particular, é o ensino de educação artística, que de artístico, para dar um ponto de vista mais pessoal, não tem nada. Trata-se de um esquema mais racional, matemático, massificado, mas como bem apontou depende muito mais do preparo dos professores, infelizmente.

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  7. Maurício, sem querer fazer desse espaço um interminável jogo de pingue-pongue (espero ter usado uma boa analogia), só gostaria de dizer mais umas coisinhas. Sobre educação artística que é (supostamente) ensinada nas escolas, estou de pleno acordo. Tanto que as aulas que eu tive lá no já longinquo colegial (como era chamado o ensino médio na época) com o nome de Educação Artística deveriam mesmo ser chamadas de Desenho Geométrico. Técnicas artísticas, estilos, história da arte, vida dos grandes artistas etc, NADA DISSO foi ensinado! E continua não sendo. Lamentável! Outra coisinha que não tem diretamente a ver com o assunto mas, sem dúvida, tangencia esse e muitos outros assuntos. É que a internet, a meu ver (certamente de muitas outras pessoas também), acabou facilitando até demais a exposição das opiniões de praticamente todo mundo. Ou seja, até por uma certa pressão social, todo mundo acaba falando sobre praticamente tudo. O resultado, obviamente, é uma quantidade enorme de opiniões sem nenhum conteúdo de verdade, sem embasamento lógico, conhecimento de fato etc. Eu mesmo, por mais que tente me preservar, acabo emitindo opiniões pouco qualificadas sobre diversos assuntos. E com a arte isso não é diferente. Enfim, muita (até demais) quantidade e pouca qualidade. Como disse um leitor da Folha Online (essa uma opiniõa bem fundamentada) na edição de ontem: vivemos numa época de muito "face" e pouco "book". Às vezes tenho a impressão de que as grandes massas (em países como o Brasil, dos mais pobres nem pensar) não tiveram o menor preparo (e não tiveram mesmo) humanístico (e científico) para acompanhar esse vertiginoso desenvolvimento tecnológico. Enfim, só para refletir. Um abraço.

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  8. Concordo plenamente com sua opinião. Não sei ao certo se há uma pressão social para que todos emitam uma opinião sobre tudo ou se as pessoas realmente querem colocar o que pensam ou acham que pensam. A internet certamente tem a ver com isso, pois facilita a circulação de notícia e por tabela a formação de opiniões acerca de tudo. Parece que há um descompasso, também, por outro lado, entre a velocidade, a quantidade de informações e a capacidade que temos de processá-las.
    O que tento fazer, e o mesmo vale para o dia a dia no ateliê, é estabelecer critérios claros e objetivos que sirvam de fundamento para qualquer tipo de discussões. Os clichês, inevitáveis, tem sua importância como fonte de debate e meio para evidenciar a visão de senso comum que muitas vezes atrapalha negativamente a busca de clareza e do entendimento.

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  9. Bom, só pra encerrar (ou isso aqui não acaba nunca, hehehe!), acho que é mais ou menos isso: + ou - 50% pressão social (no sentido de que se você "não entra na rede" não está vivendo no mundo de hoje), + ou - 50% o velho narcisismo que nos habita desde tempos imemoriais. Eu mesmo relutei muito para entrar no Facebook (coisa de 1 mês no máximo). Já que aqui estamos, vamos procurar tirar o melhor proveito possível de tudo isso. Ah, sim, concordo também que há um (grande) descompasso entre a velocidade, a quantidade e a nossa capacidade de processar informações (tem hora que dá vontade de sair correndo...)Enfim, trocar idéias, civilizadamente, é sempre muito bom. Um abraço e até a próxima!

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