segunda-feira, 6 de abril de 2009

Velho Mineiro II

Estudo em óleo, PB, 2009

Velho Mineiro II, OST, 2009
Essa pintura possui uma questão conceitual interessante. Foi executada numa chave baixa. Isso significa que ela é organizada numa escala tonal na qual se elimina os tons médios, havendo forte oposição entre uma grande área escura e outra menor clara. A maior dificuldade dessa pintura reside no fato de que, em geral, o sistema "chiaroscuro", estabelece como premissa que o movimento acontece na luz e a sombra não deve descrever nada. Nesse quadro especificamente, há uma exceção: o movimento se encontra na área de sombra, apesar do alto contraste entre luz (área chapada) e sombra. A solução foi gerar movimento dentro de uma gama tonal restrita (de valores muito próximos e baixos). O desafio foi controlar as variações sutis de cor e temperatura dentro de gradações próximas de valor.

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