segunda-feira, 25 de junho de 2012

Entrevista do mestre DeRose



Segue uma entrevista dada pelo mestre de Yoga DeRose na TV Estadão, na qual sou citado (6'15"). Sinto-me honrado por lembrar do meu nome, embora acredite que falte muito para chegar lá. Gostaria também de agradecer-lhe muito pelo reconhecimento, pois sabemos o quanto é difícil no Brasil ser um pintor realista, sem passar incólume por todo o tipo de rótulo preconceituoso como conservador, antiquado, reacionário, frio, ultrapassado, ...
Aproveito para mandar um forte abraço a ele.

http://www.youtube.com/watch?v=cBwRPaKukiI

4 comentários:

  1. Olá, Maurício, tudo bem? Eu ainda estou me martirizando por não ter podido aparecer aí. POR ENQUANTO! Só quero aproveitar para fazer um pequeno comentário em relação a esse seu desabafo. Enfim, toda essa questão envolvendo a pintura realista e a arte em geral. Não sei se você leu um pequeno texto escrito por um jornalista da Folha de S.Paulo (Vinícius Mota) publicado há poucos dias na página A2 do jornal. Nesse texto, o referido jornalista faz uma crítica ao mesmo tempo ácida e saborosa ao vale-tudo em que se transformou a chamada arte contemporânea. Cita o lamentável episódio envolvendo um tal Cripta Jan (acho que é esse mesmo o nome) numa bienal para a qual ele foi convidado na Alemanha. Detalhe: esse cara é pixador. PIXADOR! Nem grafiteiro é, e é chamado para expor o seu LIXO (me desculpe, mas eu sou meio Paulo Francis nessas horas) numa bienal na Alemanha! No fim, acabou havendo um desentendimento lá com esse e outros "artistas". Me desculpe mais uma vez, mas eu não tenho estômago para essas coisas. Lamentável!
    PS- Se você não leu o texto, não deve ser difícil encontrá-lo na Folha On-Line ou em algum exemplar do jornal impresso na casa de algum amigo ou parente. Deve ter umas 3 semanas, no máximo. Um abraço.

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    1. Oi Miguel, eu não li o artigo, mas esta história se repete. Aqueles pixadores que protestaram na Bienal do vazio em SP fazendo pixação também foram cooptados para participarem na edição seguinte. Mais uma mostra como a transgressão é sempre incorporada pelo sistema e transformada em mercado. Vou fazer uma busca para ver se acho o artigo.
      Valeu!
      abs.

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  2. Maurício, eu de novo! Espero que a essa altura já tenha lido o artigo, que pode ser encontrado na internet (já confirmei). O nome do artigo é "A ignorância é amarela", do jornalista Vinícius Mota. Só resolvi escrever mais uma vez a respeito porque reli o artigo. Bem, não é exatamente uma crítica a esse problema do "tudo é arte", mas certamente aborda essa questão. A propósito, não é apenas nas chamadas artes plásticas que houve um pavoroso "nivelamento por baixo". A dita música popular também está sofrendo agressões abomináveis há pelo menos uns 30 anos. Mas, fazer o que? É a globalização da mediocridade! Espero que um dia isso passe (sonhar nunca é demais). Abraço.

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  3. Oi Miguel, li sim e inclusive postei no meu outro blog e no Facebook. Infelizmente, tem razão. A mediocridade rola solta. Nunca foi otimista em relação a isso, mas muitos tem constatado, não na mídia impressa ou eletrônica, mas podemos constatar um número cada vez maior de pessoas fazendo arte figurativa. Quem sabe, uma luz no fim do túnel...
    Abs.

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