Depois de estudar sistematicamente por anos a estrutura do desenho (desenvolvendo o sistema gestual pictórico), a estrutura das massas e dos valores (de acordo com a concepção de fluxo de luz), finalmente posso me dedicar com mais afinco à investigação mais íntima da estrutura das cores.
E o que me interessa como sempre, não é a mera imitação/reprodução do que se vê, é o levantamento de questões acerca desse campo na forma de conceito, que sirva de orientação para o trabalho técnico por sensação.
O ponto de partida crucial para pensar a cor é o levantamento e elaboração de uma paleta reduzida (não restrita), pela observação seletiva e análise das cores do modelo. O recorte da minha premissa metodológica consiste em subordiná-las às dimensões de temperatura e complementaridade (direta e indireta).
O interessante, como pude constatar no exercício, é que por meio da montagem de uma base simples, mas complexa, é possível extrair uma estrutura que se desdobra de forma mais elaborada, ordenada e sensível, o que amplia e potencializa a prática, novas experiências e possibilidades de entendimento, tanto conceitual como intuitivo.
À esquerda, no estudo menor, escolha da paleta de cores; no centro, o estudo definitivo; à direita, ordenamento das grandes massas no carvão.
Estudo de estrutura no óleo.
Maurício, boa noite! Tudo bem? Cara, estou encantada por suas obras, pena que demorei para encontrar seu blog.
ResponderExcluirVocê tem Instagram? O meu é tuty_vitoria06
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Abraços, fique com Deus