Este ano foi muito produtivo do ponto de vista do estudo direcionado, do levantamento de questões e da prática disciplinada dada a seriedade dos alunos. A consequência natural e desejável é a instauração de um novo ambiente, no qual grande dinamismo de estudos, pesquisa e de execução aflora. É muito gratificante e prazeroso ter este espaço onde se leva adiante o processo com tanto foco e interesse. Que em 2011 consigamos manter a postura correta, prática repetitiva, arrojo, disciplina, persistência, em busca da clareza e do entendimento.
Ateliê do Artista - Rua Frei Caneca 667 c.1 WhatsApp: 11 99267-1144/96629-3115
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Refiz esta mesma referência que tinha em mãos mas por um outro motivo. Estava intrigado com a pergunta de como poderia usar o papel para gerar uma abordagem simples, rápida, com sobreposição de pequenos toques sucintos.
Considerei este treino bastante válido por obrigar o mapeamento e a manipulação mais eficientes de três aspectos:
- criação da estrutura das massas pelo cruzamento do fundo (papel) com a camada translúcida do pastel - do ponto de vista prático, através da convenção do valor médio do papel como valor dos planos que recuam no rosto;
- manipulação do específico não como detalhe minucioso mas como pequeno toque encaixado no lugar certo que se configura em função do todo;
- incremento seletivo e gradual da densidade (do pigmento), por necessidade de aumentar a sensação de luz e matéria.
Um dos aspectos de que mais gostei na execução rápida da base translúcida foi que ela evoca o fluxo intuitivo, além de exigir maior capacidade de seleção. Contudo, quando se fala em rapidez, isso não implica pressa ou aumento de velocidade na hora de desenhar. Implica a colocação de asserções visuais que vão direto ao ponto, que comporta dupla qualidade, estética e funcional.
Essa experiência me ensinou, mais uma vez, a necessidade e validade de ter método na abordagem: estruturar uma base que favoreça as escolhas seletivas ancoradas em critérios, mas executadas por sensação. Este sistema disciplinado permite simultaneamente que a ação se desdobre num nível bastante abstrato e solto.
Essa experiência me ensinou, mais uma vez, a necessidade e validade de ter método na abordagem: estruturar uma base que favoreça as escolhas seletivas ancoradas em critérios, mas executadas por sensação. Este sistema disciplinado permite simultaneamente que a ação se desdobre num nível bastante abstrato e solto.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Técnica mista
Esta pintura foi uma brincadeira que resolvi fazer para tentar simular a textura da terracota (a partir da escultura "Diderot" de J.-A. Houdon), com a abordagem mais simples, direta e econômica possível. Mesclei vários materiais e técnicas para ver que "bicho" dava. Escolhi o papel marrakech cinza como fundo para "cruzar" sua cor e valor com a camada de aquarela sobreposta.



Não recomendo este tipo de "mistureba" de materiais como trabalho definitivo, visto que não é conhecida a sua durabilidade, mas vale como exercício que combina treinamento com entretenimento.
Assinar:
Postagens (Atom)