quarta-feira, 5 de junho de 2013

Exposição "Keep Walking Dead Brasil"

Estas são as duas obras com as quais estou participando da Exposição "Keep Walking Dead Brasil", no Plein Air Art Studio.
 
 Obra: "A conversão", OST, 60x30
 
Obra: "Errantes", OST, 30x60

 Local: Plein Air Art Studio - Rua Cristiano Viana, 180
 Visitação: de 04 à 21 de Junho
 De segunda à sexta, das 10h às 17h, e sábado das 11h às 15h.
Telefone para contato: 55 11 3898 1379

O Universo Zombie nas pinturas de: Alexandre Reider, Anderson Nascimento, Avelino, Canato, Celso Mathias, Charles Oak, Davi Calil, George Mend, Greg Tocchini, Julia Bax, Léodolfini, Maike Bispo, Marcus Claudio, Dwari, Nilo de Medinaceli, Paulo Frade, Rod Pereira e Rodrigo Idalino.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Entrevista de Fernanda Montenegro

Entrevista que fala implicitamente de excelência e da necessidade vital do artista sincero de expressar sua verdade interna, nos moldes de Rainer Maria Rilke, em Cartas a um Jovem Poeta.
O que Fernanda Montenegro fala para os aprendizes da arte dramática vale também para qualquer área. Todo mundo quer ser artista, pintor, desenhista, ilustrador, escultor, ou pior, celebridade, mas não necessariamente quer pagar o preço. O lado curioso é que, dito por qualquer outra pessoa, soaria arrogância. Na voz de figura respeitável, torna-se referência a ser seguida. Daí a importância do vídeo...
 


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Estudos preliminares para a obra "Errantes" da exposição Keep Walking Dead

Estudo de enquadramento e do fundo para o quadro



Estudo de luz para um dos personagens da obra "Errante". Neste estágio, resolvi parar por conter as principais anotações de luz.
 

O desenho interrompido no estágio anterior estava  encostado na parede e prestou-se bem à função de orientar a manipulação da luz da mesma figura no óleo. Contudo, a partir de uma discussão do Grupo de Estudos acerca da concepção de Rodin, resolvi ir um pouco além. Comecei a refletir sobre a qualidade do artista de ser um observador da realidade em busca da verdade. Segundo o mestre, a interpretação não estaria a serviço do embelezamento do modelo, mas da tentativa de extrair os estados de espírito, as "verdades interiores que jazem sob suas aparências."   Tendo isso em mente, manipulei as formas por sensação, negando a deformação gratuita. Ser o mais seletivo, direto e simples possível na colocação das asserções mais significativas foi a matriz da ação.
Antes
 
Depois

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Gestuais de Jacarés e Crocodilos

Optei por um título genérico para o post, pois não sabia a diferença entre os dois mesmo depois de ter discutido com alguns alunos a partir de uma breve pesquisa na internet. A fascinação pelo réptil surgiu depois de assistir a um programa no Discovery Channel. Achei intrigante este lado rústico, brutal combinado à complexidade visual do animal. Resolvi salvar várias imagens e fazer alguns gestuais, pois fazia um bom tempo que não treinava.



Gestuais em grafite sobre papel

































segunda-feira, 13 de maio de 2013

A menor miniatura..

Esta foi o menor desenho em carvão que fiz, que eu me lembre, e o mais complicado. Tanto o lápis carvão quanto o esfuminho não encaixam tão bem e o papel cria uma dificuldade extra de ser mais porosa. Mas vale o desafio!
 

Carvão e lápis carvão sobre Illustration Board

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Desenho de membro superior em miniatura 2

Esta abordagem pode ser bem interessante para estudar anatomia por partes, principalmente para criar memória visual.
 

Carvão e lápis carvão sobre papel, 23x10cm

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Desenho de membro superior em miniatura

Como gostei da brincadeira, decidi mudar para outros temas, o que com certeza me ajudará a ter uma visão da essência visual das coisas de forma mais rápida, precisa e ágil. A base foi colocada rapidamente por meio do gestual com carvão e posteriormente as massas ajudaram a organizar os espaços. As hachuras "fecharam" o desenho como arremate tonal.
 
9 x 22 cm. Carvão sobre papel.

domingo, 5 de maio de 2013

Diferença entre o acadêmico linear e o realismo pictórico

 Desenho criado pelo sistema de Charles Bargue
 
 

Desenho pelo sistema pictórico desenvolvido no ateliê realista

terça-feira, 30 de abril de 2013

Estruturação pictórica

Resolvi fazer este estudo a partir do mesmo modelo (estátua de Homero) usado pelos acadêmicos lineares como referência de aula, justamente com o intuito de demonstrar a diferença com a abordagem realista pictórica que praticamos no ateliê.




sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mais miniaturas...

Esses exercícios dos desenhos diminutos me fez lembrar da época em que, adolescente, adorava fazer desenhos pequenos bem detalhados no pastel, mas não entendia (e também não me conformava) porque que virava uma massa prolixa ininteligível de informações quando vistos de longe.
Hoje a resposta é um tanto quanto óbvia: os detalhes tendem a desaparecer à distância. E o mais importante é praticar o olhar seletivo em busca do mais simples e essencial. É isto que mantém sua força visual.
 


Desenho a partir da peça do escultor Launt Thompson
 
Carvão e lápis carvão sobre papel Marrakech, 24x15,5cm

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mais desenhos diminutos em carvão

Este exercício é o produto de mais uma tentativa de dar continuidade ao treino dos desenhos em miniatura no carvão. O dado interessante, pelo menos por enquanto, é que o tempo despendido com este tamanho chega a ser muito parecido com o de um desenho maior, dada a minha dificuldade de encaixe, que exige maior precisão e habilidade. E o mais estimulante como desafio é alcançar o mesmo tipo de raciocínio do desenho de maiores dimensões, com a mesma fluência.
 


Desenho em carvão e lápis carvão a partir do busto "Pope Innocent X" (de Alessandro Algardi)
 

O lápis e o esfuminho dão uma noção do tamanho do desenho, 29x20cm

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Compromisso com o processo

Esta semana, ao retomarmos o exercício rotineiro do gestual no ateliê, pus-me a refletir sobre implicações práticas da concepção pictórica de registrar o transitório e o efêmero. Uma das coisas sobre as quais especulei foi a possibilidade de viabilizar este registro pela manutenção no processo (meio) pelo maior tempo possível, protelando, assim, o fim (representado pelo detalhe e pela descrição da forma).  

Tentei instaurar uma interação sensível, aberta e flexível, focando a atenção para cada etapa do processo, conduzindo o fluxo da ação por meio do “dialogo" com seus desdobramentos conforme se sucediam. E o mais importante: responder a este problema de como avançar, estendendo o meio, sem finalizar através do acabamento. De maneira paciente e disciplinada, evitei projetar o que poderia se transformar em intenção na direção do resultado.


 
A colocação dessa massa abrangente serviu não só como base, mas também como anotação de que não deveria avançar a ponto de perdê-la.

Anotação genérica da estrutura do desenho
 
Retomada da estrutura das massas com anotação da luz
 
Uma fase delicada e difícil: avançar mantendo o sistema aberto, sem ir para o acabamento
 
Trabalho finalizado em pastel preto, branco e cinzas. Referência da peça de Rodin: "Pierre de Wissant".

sábado, 6 de abril de 2013

Desenhos diminutos em carvão

O uso do carvão em proporções tão diminutas impõe um grande desafio por exigir grande controle tanto para manter a proporção como para conseguir manipular o material. Neste ponto, o grafite presta-se muito mais a esta tarefa e pode ser considerado mais adequado para estas dimensões, por ser menos fugidio e ter maior precisão de “encaixe” tanto das massas quanto das linhas.

A grande dificuldade de manter a proporção pode ser explicada por um exemplo bem simples. Se um erro de dois ou três milímetros já faz diferença num desenho de tamanho natural, em um rosto medindo cerca de 7 centímetros, como foi o caso, o desvio bem mais sutil pode ter consequências mais drásticas.

Embora tenha apanhado bastante para me adaptar a este tamanho no carvão (como dá para perceber na passagem da penúltima para a última imagem), pretendo insistir nesta ideia de administrar uma margem de erro tão estreita com o intuito de aumentar a precisão da colocação das asserções.
 

 


 
Por falta de treino, não consegui manter a proporção estabelecida inicialmente pelo todo.
 

Carvão, lápis carvão, 2013, 33x24